sábado, 14 de março de 2009

Vale demite 1.300 funcionários e 5.500 têm férias coletivas; mais afetados estão em MG



A Vale do Rio Doce anunciou nesta quarta-feira 1.300 demissões no mundo, sendo 20% em Minas Gerais e as demais em unidades no Brasil e pelo mundo, segundo a assessoria de imprensa da mineradora. Outros 5.500 entram em férias coletivas escalonadas --80% em Minas-- e 1.200 estão em treinamento para serem realocados dentro da companhia.
Conforme a empresa, a reestruturação do quadro de funcionários é conseqüência da crise financeira internacional e resultado da redução das encomendas das siderúrgicas, principais clientes da Vale. Atualmente, a mineradora tem 62 mil funcionários no mundo.
Ainda segundo a Vale, a intenção é reduzir ao mínimo o número de demissões, devido ao elevado nível de qualificação e de investimento em treinamento.
Em relação às férias coletivas, os 5.500 funcionários atingidos pela medida devem parar de maneira escalonada. A previsão é que o revezamento ocorra até fevereiro.



A Vale informou no fim de outubro que vai reduzir sua produção de minério de ferro e outros minérios e subprodutos nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amapá, além de plantas industriais e minas no exterior. Fora do país, sofrerão reduções de produção atividades localizadas na França, Noruega, China e Indonésia.
O presidente da Vale, Roger Agnelli, explicou que o corte de 30 milhões de toneladas métricas anuais na produção de minério de ferro da empresa é um "ajuste momentâneo" em razão do "fortíssimo rearranjo" que o mundo está passando por causa da crise financeira internacional.

Fora a siderurgica Vale do Rio Doce houveram outras com o mesmo problema,demissões e mudanças na produtividade.



link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u474675.shtml

Itaú Unibanco fecha ano com lucro menor, de R$ 7,8 bilhões


O Itaú Unibanco encerrou o ano de 2008 com lucro líquido de R$ 7,8 bilhões. O resultado é menor que o registrado pelo Itaú no ano anterior, quando o lucro líquido ficou em R$ 8,4 bilhões.


O grupo, que teve a fusão anunciada em 3 de novembro do ano passado, fechou o ano com ativos totais de R$ 632,7 bilhões, consolidando a primeira posição no ranking de ativos das instituições financeiras do país.
A carteira total de empréstimos do banco, que teve a fusão aprovada na semana passada pelo Banco Central, somou R$ 271,94 bilhões.


O resultado pro forma, incluindo os números do Unibanco em 2007 e 2008, mostra lucro de R$ 10 bilhões, valor 16,1% menor do que os R$ 11,921 bilhões do balanço pro forma relativo a 2007. Nesse modelo de resultado, a rentabilidade foi de 23,4% sobre o patrimônio líquido médio (32,0% no ano de 2007). Segundo o banco, porém, esses dados não representam o que poderia ter ocorrido se a incorporação de ações do Unibanco tivesse acontecido anteriormente.


A instituição adianta que espera um 2009 "desafiador", tendo em vista o desaquecimento da economia mundial, aumento do desemprego, diminuição dos investimentos e da demanda por crédito. Ainda assim, o Itaú Unibanco acredita que o Brasil "sofrerá menos com a crise" do que as principais economias mundiais, o que "deverá abrir novas perspectivas".


Peter Drucker e o futuro da administração no mundo e no Brasil


A ênfase central de Drucker é na realização do ser humano. Seres humanos só se realizam sendo produtivos. Organizações são importantes porque são o instrumento para que eles sejam produtivos, e a administração é "a mais importante invenção do século XXI" porque é a disciplina específica para que as organizações cumpram esse papel. Peter Drucker encaixou o homem e o que ele produz na aventura humana maior. Não produtos, não empresas, não tecnologias. Pessoas. Sempre partiu delas. Seu livro sobre a GM dos anos 40, The Concept of the Corporation (O Conceito da Corporação), é um manifesto a favor dos empregados. Já naquela época, Drucker queria que a empresa passasse a vê-los como recursos, não como custos. Sugeriu equipes autogerenciadas, entre outras coisas. A GM não topou, mas, 30 anos depois, pressionada pelos japoneses, teve de seguir suas recomendações a um custo altíssimo.


Segundo Drucker este movimento está levando o mundo ao:

O papel do capital na economia, hoje, está sendo desempenhado pelo conhecimento. A Revolução Industrial aplicou o conhecimento às máquinas, a revolução da produtividade de Frederick Taylor aplicou conhecimento ao trabalho e a revolução gerencial de meados do século 20 aplicou conhecimento ao conhecimento.


A continuidade desse processo é que está moldando a nova sociedade -- aplicação contínua de conhecimento novo ao que já se conhece. Novas tecnologias não vão "resolver o futuro". O que vai resolvê-lo é tornar o conhecimento produtivo de maneiras originais. Isso é 100% válido para o Brasil. Conhecimento é portável, transferível, não tem barreiras geográficas. A globalização é uma conseqüência disso. É errado pensar que há um jeito brasileiro de administrar. É errado achar que, por sermos brasileiros, precisamos de conhecimento específico brasileiro, como se nossa produtividade tivesse uma especificidade mulata ou tropical. Como se os brasileiros fossem seres humanos diferentes. Drucker desmontou essa idéia em uma palestra no ano de 1994, depois que alguém tentou argumentar que "aqui no Brasil é diferente". Não é. É igual.


[...] Muitas pessoas ficam a imaginar o que Peter Drucker diria dessa tendência do Brasil de manter o controle das empresas, eternamente, nas mãos de seus donos tradicionais. Nossas práticas de "governança" como mostra um recente estudo da McKinsey disponível na internet não coincidem com sua visão sobre o que deve ser uma empresa. Claro que há justificativas históricas (e recentes) para isso: no pandemônio inflacionário de alguns anos atrás, com congelamentos e planos miraculosos se sucedendo, as empresas tinham de responder com uma agilidade que só a centralização do poder torna possível. Mas será que isso justifica, ainda hoje, a falta de interesse dos empresários brasileiros num tema que é essencial para posicioná-los (e ao Brasil) seriamente diante da comunidade internacional. Drucker diz: O que derrotou o marxismo foi a aplicação de conhecimento ao trabalho. Quer dizer, foi a administração. O fato, inquestionável, é que graças a isso os trabalhadores começaram a viver melhor. O ideal igualitário marxista naufragou ao colidir com um rochedo de hambúrguer. O segredo que se descobriu foi: trabalhar com mais inteligência é mais produtivo do que trabalhar mais. O que faz alguns países crescer de forma sustentada não são novas tecnologias, novas organizações e novos conceitos gerenciais.

[...]A nova sociedade da qual o Brasil tem de querer participar como ator, não como figurante é o oposto disso. Nela, o trabalhador vai ser valorizado por seu conhecimento individual. O conhecimento é dele, não da empresa, não do sistema. A empresa precisará mais dele do que ele dela. E não estou falando necessariamente de MBAs ou de diplomas universitários.


Comunicação corporativa ganha cada vez mais status e poder nas empresas

Mais investimentos em comunicação interna :

Não por acaso, os investimentos em comunicação interna estão aumentando, de maneira que a área tem ganhado cada vez mais prestígio e poder nas corporações.
Porém, em metade das empresas contempladas pela pesquisa, a área ainda não tem representação no Conselho Executivo. Isso sem falar que há uma variedade de denominações para o departamento: Comunicação Corporativa, Empresarial e Institucional.De qualquer maneira, ao que tudo indica, os empresários já notaram a importância da comunicação para alcance dos resultados pretendidos. Para se ter uma ideia, apenas 5,4% das empresas pesquisadas não contam com uma área de Comunicação. Em substituição, algumas empresas mantêm departamentos de Comunicação e Eventos, Comunicação e Sustentabilidade, Marketing e Comunicação Social

Marketing X Comunicação

Em 41,6% das empresas, o investimento que a empresa faz em Marketing é maior que o da Comunicação Corporativa. Apenas em 19,3% das organizações ocorre o contrário.
Outro dado importante da pesquisa diz respeito ao aumento da preocupação em mensurar os resultados das ações de comunicação. Cerca de 30% das empresas avaliam o desempenho da Comunicação Corporativa por meio do monitoramento da mídia e da opinião do público interno (funcionários) e também do externo (clientes, fornecedores, parceiros). Vale ressaltar que, em 17% das empresas, o desempenho da área de Comunicação não é mensurado.


link: http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=18291959

Importância do relacionamento com clientes e parceiros


Empresas, profissionais liberais e autônomos estão sempre com esta questão em mente: como relacionar-se com os clientes de forma a cativá-los e torná-los dispostos a pagar um preço justo por um produto ou serviço. Mais: como fazer que estes clientes, ainda que ocasionais, indiquem a empresa ou profissional para outros clientes?

No outro extremo encontramos consumidores que prezam o relacionamento, a confiança, a tradição em comprar em determinado estabelecimento. Nesse sentido, muitas empresas buscam formas de cativar o cliente oferecendo tratamento especial para que o cliente sinta-se diferenciado, mimado, e torne-se fiel ao estabelecimento ou marca.

Falar em relacionamento é falar em ocupar um espaço não apenas na cabeça do cliente (share of mind), mas, principalmente, no coração do cliente (share of heart) de tal forma que o cliente quando necessitar de um produto ou serviço não tenha dúvidas a quem procurar.
É preciso destacar que relacionar-se bem com o cliente não significa demonstrar uma falsa proximidade, um relacionamento forçado. Os clientes não gostam desse tipo de tratamento. Eles querem, sempre, um tratamento caloroso, amistoso e profissional. Amizade pode ser fruto de um bom atendimento, sem inverter a ordem natural de todo um processo.
A empresa também precisa fazer sua parte. É preciso treinar, desenvolver, apoiar, orientar, informar, dar autoridade e autonomia e principalmente valorizar quem atende o cliente e procura construir e manter relacionamentos duradouros.


link: http://www.portalcallcenter.com.br/gestao/treinamento/importancia-do-relacionamento-com-clientes-e-parceiros

FEEDBACK

O feedback é uma forma de demonstrar consideração e respeito pelo ser humano. Ele minimiza incertezas e ansiedades. O feedback é parte fundamental do processo que visa orientar as pessoas a apresentarem comportamento e desempenho adequados a uma determinada situação.
Todo feedback que recebemos em relação àquilo que realizamos é de essencial importância para nosso aprendizado e crescimento. Através de um feedback podemos modificar nossa maneira de encarar e lidar com determinados assuntos e idéias, e trabalharmos com mais empenho se necessário, em busca de melhores resultados.

Pessoas bem-sucedidas sabem valorizar as críticas que recebem e aprendem a utilizá-las em proveito próprio. Somos sabedores que essa situação descrita acima se torna ainda mais traumatizante diante da falta de perspectivas gerada pelo atual cenário de recessão e desemprego. Mas é importante saber que não existe crise que resista a alguns bons momentos de refexão. Por mais que possa existir crise, a vida lá fora continua, independentemente dos índices divulgados. Toda crise, seja nova ou antiga, se torna maior quando faltam perspectivas.
O feedback ajuda os profissionais em busca de oportunidades e recolocação exatamente a renovar suas perspectivas a partir de mudanças de rumo identificadas com as críticas e avaliações.


Resumindo, Recursos Humanos têm um papel fundamental na própria auto-estima do país, ao ajudar a imensa população de desempregados a se auto-analisarem e renovarem seus conceitos e esperanças.

link: http://www.umtoquedemotivacao.com/comunicacao/a-importancia-do-feedback

A Administração da Comunicação Empresarial


Estudo recente da revista Fortune mostra que os principais executivos das 500 maiores empresas norte-americanas já investem aproximadamente 80% de seu tempo em Comunicação. Esse percentual envolve atividades que vão da leitura de correspondências e clippings, atendimento de telefonemas, a encontros com acionistas, jornalistas, autoridades e clientes. O mais interessante desse estudo é a percepção de que a comunicação empresarial deixa de ser responsabilidade de uma área de especialistas - jornalistas, relações públicas e publicitários - para se tornar uma atribuição estratégica permanente e administrada por quem tem o leme de uma organização.

Mas não foi sempre assim. No início do século, o presidente da DuPont, Irving Shapiro, teria afirmado que ''é possível sair-se bem nos negócios, seguindo-se quatro regras: ater-se aos negócios, ficar fora de encrencas, associar-se aos clubes certos e não conversar com repórteres''. Essa postura das empresas, de impermeabilização em relação à sociedade, cuja origem pode ser creditada ao modelo de produção taylorista, começou a mudar na década de 60, com suas inúmeras transformações políticas e econômicas. A partir daí, a administração assume o que se convencionou chamar de Escola de Gestão, na qual a comunicação, por razões macro e microeconômicas, passa a ser condição para o sucesso dos negócios.

...continuação da noticia : http://www.aberje.com.br/novo/acoes_artigos_mais.asp?id=87