A economia brasileira deve desacelerar na primeira metade de 2009 e o crescimento do país no ano será de apenas 3%, segundo previsões divulgadas nesta terça-feira pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Brasil deve sofrer no primeiro semestre do ano que vem os efeitos dos probemas de crédito no mercado internacional, em conseqüência da crise financeira. Em 2010, o país deve se recuperar, e o crescimento econômico será de 4,5%, segundo o relatório da OCDE, que tem trinta países-membros.
A estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2009 é 1% menor da anunciada pelo governo federal — 4%. De acordo com o relatório da OCDE, os indicadores recentes da atividade econômica no país indicam "uma desaceleração da atividade nos próximos meses".
Segundo o relatório, a desvalorização do real em relação ao dólar aumentará ainda mais a pressão sobre a inflação. Mas esse quadro deverá ser revertido a médio prazo, e o barateamento das matérias-primas vai permitir que o Índice de Preços ao Consumidor caia para 5,3% em 2009 e para 4,5% em 2010.Ainda segundo a organziação, no próximo ano a demanda doméstica continuará a ser o principal vetor da economia. O relatório ainda alerta para os riscos que o agravamento da crise financeira podem trazer para a economia do país, pois pode ser afetado por uma queda ainda maior dos preços das matérias-primas ou por uma desconfiança dos investidores.
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